Greve no Amapá completa trinta e dois dias com demonstração de força e unidade
Estamos completando trinta e dois dias de greve
(sem contar a paralisação de advertência) no Amapá. A ausência de uma proposta,
por parte do governo do Estado, que permita chegar o mais próximo possível do
Piso Nacional Salarial dos Professores (defasado, hoje, em 33,7%) tornam, de
difícil resolução, a questão da greve dos profissionais da educação.
Paralelamente, as demonstrações de desespero, por parte de membros do governo,
podem ser vistas por toda parte e demonstram a falta de compromisso com a população
que tem seus filhos freqüentando a escola pública. Falta de compromisso que
pode ser observada na fala do secretário de educação: “-o governo e os
professores vão morrer abraçados”. Fala esta, que nos permite concluir
que nossas crianças não tem a menor importância para o governo. O que importa é
manter o dinheiro da educação para satisfazer aos caprichos de um governo
descompromissado com a educação. Esse secretário vendeu sua alma ao PSB
passando a defender coisas que, nem mesmo ele, acredita. Esse senhor, que
gozava de todo o meu respeito, que foi o mestre de boa parte de nossos colegas
na UNIFAP, não preenche mais os requisitos para ocupar a cadeira maior da
SEED-AP. Não tem controle nem poder de decisão sobre o orçamento, que é
gerenciado pelo secretário de planejamento. Esse secretário é quem realmente
manda no estado do Amapá.
Outro ato repugnante do GEA é enviar seus
carguistas — que embora sejam sindicalizados, não estão em sala de aula e nem
participam, frequentemente, das atividades sindicais —para reivindicar a
realização de assembléia geral para avaliar uma proposta que já foi avaliada e
rejeitada na assembléia que deflagrou a greve. Atitudes como esta demonstram
que esse governo não respeita a autonomia das instituições. Gostaria de lembrar
que os sindicatos, em geral, tem sua autonomia garantida constitucionalmente.
Porém, esses atos de desespero mostram a forma, como esse governador
irresponsável, antidemocrático e que não respeita as leis de nosso país, trata
a educação no Amapá.
No entanto, essas mesmas atitudes, vem fortalecendo
e unificando o movimento grevista. No decorrer desta semana estaremos coletando
assinaturas, em um abaixo-assinado, para tentar mais uma vez sensibilizar este
governador a, pelo menos, atender, pessoalmente, aos educadores em greve para
que possamos, em conjunto, dar uma solução a este impasse gerado por assessores
incompetentes e descompromissados. Afinal de contas nós não votamos em
secretário de planejamento ou de educação, nós votamos em um governador para
resolver os problemas do Estado. Mostre a que veio governador Camilo, resolva
os problemas da educação, caso contrário a greve continua. Então VAMOS À LUTA!
VAMOS À GREVE! VAMOS À VITÓRIA!
Isso mesmo companheiro!!!
ResponderExcluirAs soluções para os problemas da Educação,
Saúde, Segurança neste Estado só depende de vontade política.