segunda-feira, 21 de maio de 2012


Greve no Amapá completa trinta e dois dias com demonstração de força e unidade
 

Estamos completando trinta e dois dias de greve (sem contar a paralisação de advertência) no Amapá. A ausência de uma proposta, por parte do governo do Estado, que permita chegar o mais próximo possível do Piso Nacional Salarial dos Professores (defasado, hoje, em 33,7%) tornam, de difícil resolução, a questão da greve dos profissionais da educação. Paralelamente, as demonstrações de desespero, por parte de membros do governo, podem ser vistas por toda parte e demonstram a falta de compromisso com a população que tem seus filhos freqüentando a escola pública. Falta de compromisso que pode ser observada na fala do secretário de educação: “-o governo e os professores vão morrer abraçados”. Fala esta, que nos permite concluir que nossas crianças não tem a menor importância para o governo. O que importa é manter o dinheiro da educação para satisfazer aos caprichos de um governo descompromissado com a educação. Esse secretário vendeu sua alma ao PSB passando a defender coisas que, nem mesmo ele, acredita. Esse senhor, que gozava de todo o meu respeito, que foi o mestre de boa parte de nossos colegas na UNIFAP, não preenche mais os requisitos para ocupar a cadeira maior da SEED-AP. Não tem controle nem poder de decisão sobre o orçamento, que é gerenciado pelo secretário de planejamento. Esse secretário é quem realmente manda no estado do Amapá.

Outro ato repugnante do GEA é enviar seus carguistas — que embora sejam sindicalizados, não estão em sala de aula e nem participam, frequentemente, das atividades sindicais —para reivindicar a realização de assembléia geral para avaliar uma proposta que já foi avaliada e rejeitada na assembléia que deflagrou a greve. Atitudes como esta demonstram que esse governo não respeita a autonomia das instituições. Gostaria de lembrar que os sindicatos, em geral, tem sua autonomia garantida constitucionalmente. Porém, esses atos de desespero mostram a forma, como esse governador irresponsável, antidemocrático e que não respeita as leis de nosso país, trata a educação no Amapá.

No entanto, essas mesmas atitudes, vem fortalecendo e unificando o movimento grevista. No decorrer desta semana estaremos coletando assinaturas, em um abaixo-assinado, para tentar mais uma vez sensibilizar este governador a, pelo menos, atender, pessoalmente, aos educadores em greve para que possamos, em conjunto, dar uma solução a este impasse gerado por assessores incompetentes e descompromissados. Afinal de contas nós não votamos em secretário de planejamento ou de educação, nós votamos em um governador para resolver os problemas do Estado. Mostre a que veio governador Camilo, resolva os problemas da educação, caso contrário a greve continua. Então VAMOS À LUTA! VAMOS À GREVE! VAMOS À VITÓRIA!

Um comentário:

  1. Isso mesmo companheiro!!!
    As soluções para os problemas da Educação,
    Saúde, Segurança neste Estado só depende de vontade política.

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